Regulamento FPM

OBJETIVO

  1. Este Regulamento destina-se a Provas de Enduro de Regularidade. O presente Regulamento é válido para todas as etapas do Campeonato Paulista de Enduro de Regularidade 2010.

DEFINIÇÃO, ORGANIZAÇÃO, PROMOÇÃO E SUPERVISÃO

  1. A FPM juntamente com os organizadores fará realizar no ano de 2010, o Campeonato Paulista de Enduro de Regularidade  que será composto por OITO provas. Cada prova terá uma etapa exceto o Enduro da Cuesta (prova de dois dias valendo duas etapas). perfazendo um total de 8  etapas.

REGULAMENTO COMPLEMENTAR

  1. O Regulamento Complementar será confeccionado pela Direção de cada etapa e deve ser submetido a aprovação da Comissão de Enduro  da FPM.. Deve ser divulgado até 10 dias antes da competição e não pode conter normas que firam o Regulamento Geral do Campeonato.

Deve conter OBRIGATORIAMENTE:

3.1.     Período, local e valor das inscrições;

3.2.     Data, hora e local do sorteio e entrega da planilha;

3.3.     Data, hora e local da largada (promocional e oficial), vistoria, chegada e divulgação do resultado;

3.4.     Nome dos responsáveis pela Direção e Organização da Prova;

3.5.     Penalizações complementares, se necessárias, por problemas de segurança;

É desejável que contenha:

3.6.     Informações a respeito de trechos específicos, testes especiais, etc;

3.7.     Informações sobre aferição da quilometragem (moto, equipamento, pressão dos pneus, etc);

3.8.     Informar o nome do membro da organização que irá participar do JP (Júri de Prova);

3.9.     Local e hora (do primeiro concorrente), de abastecimento e neutro de almoço;

3.10. Informar o tipo de motocicleta que levantou o enduro.

PROVAS

  1. Serão válidas pelo Campeonato as competições indicadas pela comissão de Enduro, realizadas no Estado de São Paulo.

4.1.     Para serem consideradas válidas para cada uma das categorias do Campeonato as provas indicadas deverão cumprir o que segue, para cada categoria:

4.2.     Cada prova será válida por uma etapa.  Se por ventura alguma prova tiver a duração de dois dias, cada dia valerá como uma etapa.

4.2.1.  Obedecer a este Regulamento e demais normas impostas pela CBM.

4.2.2.  Ter um número mínimo de 8 Postos de Cronometragem (PC) não anulados, em cada etapa.

4.2.3.  Não poderá haver anulação, por motivos técnicos ou outros de mais do que 25% (vinte e cinco por cento) dos PC’s ativados.

4.2.4.  Por PC ativado, entende-se aquele em que tenha sido anotada a passagem de pelo menos um concorrente.

4.2.5.  A apuração do resultado de cada etapa deverá ser, obrigatoriamente, informatizada com utilização de Sistema reconhecido e aprovado pela comissão de Enduro de Regularidade  da FPM.

4.3.     O Campeonato Paulista de Enduro de Regularidade 2010, somente será considerado concluído após a realização de, no mínimo,  (6 – SEIS) etapas.

4.4.     Não serão válidas etapas noturnas neste Campeonato.

4.5.     A prova poderá ser realizada em vários dias, valendo uma etapa para cada dia.

4.5.1.  Cada etapa deverá Ter, no mínimo, 8 PC’s de tempo válidos.

CATEGORIAS

  1. Todas as Provas serão disputadas em 7 (SETE) categorias: MASTER, SENIOR, OVER 4 0, JUNIOR, OVER 5 0, NOVATOS E NOVATOS REGIONAL. Fica a critério do organizador criar a categoria duplas, porem a mesma não faz parte do campeonato.

GRADUAÇÃO

  1. Conforme a Federação de cada Estado, salvo condições abaixo:

6.1.     Os pilotos campeões e vice-campeões brasileiros e de seus respectivos estados, no ano imediatamente anterior, das categorias SENIOR, JUNIOR e NOVATOS, terão, obrigatoriamente de competir na categoria acima da que foi campeão, independentemente de idade ou de sua graduação em seu estado.

6.2.     Os pilotos MASTER com idade acima de 35 anos, poderão optar em correr na categoria SÊNIOR, salvo condições descritas no item 6.1.

6.3.     A categoria OVER 40 será constituída pelos pilotos maiores de 40 anos, completos antes do início do campeonato 

6.4.     A categoria OVER 50 será constituída pelos pilotos maiores de 50 anos, completos antes do início do campeonato.

6.5.     Na categoria NOVATOS REGIONAL , só poderão participar pilotos da região onde será realizada a prova.

Estes pilotos  só poderão participar de uma prova nesta categoria.  Se o piloto resolver participar de outra prova do campeonato, o mesmo deverá obrigatóriamente se filiar .

INSCRIÇÃO

  1. Para pontuar nas Provas:

7.1.     Todo piloto INSCRITO NA FPM que concorrer nas provas do  Campeonato Paulista de Enduro de Regularidade do Estado de São Paulo pontuará automaticamente.

7.2.     A Organização da prova deverá solicitar ao órgão competente o alvará de prova até sete dias antes do evento.

7.3.     Ao assinarem a Ficha de Inscrição, os pilotos eximem a FPM, CBM, Clube Organizador,  promotores e patrocinadores da Prova de toda e qualquer responsabilidade por dano de qualquer espécie que venha a causar a terceiros e/ou a si próprio, antes, durante e após o desenrolar da competição.

7.4.     Todos os pilotos inscritos na prova devem  estar filiados a CBM . Esta filiação é obrigatória, exceto na Categoria NOVATOS REGIONAL.  

7.5.     Poderá haver na prova uma categoria denominada  Regional. Esta categoria destina-se a pilotos da região onde será realizada a prova.  Estes pilotos não são obrigados a se filiar. O piloto regional concorrerá normalmente na prova com direito a troféus e demais prêmios da prova, porem, não marcará pontos no campeonato.  O piloto regional só poderá participar de uma etapa do Campeonato. Se o mesmo optar em participar de outras provas,  ele será obrigado a se filiar. O piloto Regional somente iniciará sua pontuação após sua filiação na FPM, não sendo computada sua participação “regional” de adaptação.

VISTORIA

  1. O piloto deve apresentar-se com sua motocicleta no local reservado a vistoria, pelo menos 15 (quinze) minutos antes de sua hora ideal de largada., ou conforme estabelecido no Regulamento Complementar.

8.1.     Para os pilotos, são obrigatórios os seguintes itens: capacete, óculos ou viseiras, luvas, botas e roupas resistentes.

8.2.     No capacete deverá estar escrito, em local visível e de forma legível, o nome do piloto, grupo sangüíneo e fator Rh.

8.3.     A moto deve estar em bom estado mecânico, e sistema de escape com ruído dentro dos limites legais.

8.4.     O chassi da motocicleta poderá ser lacrado na vistoria. O NUMERO DO CHASSI SERÁ CONFERIDO.  NÃO LARGARÃO MOTOCICLETAS SEM O NUMERO DO CHASSI.

8.5.     Poderá haver postos de vistoria, ao longo do percurso da Prova.

8.6.     A direção de Prova poderá impedir a largada, ou continuação na Prova, de concorrente ou moto que não apresentar-se em conformidade com o que estabelece este Regulamento.

8.7.     Haverá PC de tempo ou de roteiro na vistoria, mas somente serão penalizados os concorrentes que se atrasarem, até um limite de 900 (novecentos) pontos que correspondem a mais de 15’05” de atraso, ou conforme previsto no regulamento complementar.

8.8.     A Prova inicia-se no horário ideal do primeiro piloto ou na abertura do PC de vistoria da largada (se houver) e encerra-se somente após realizada a vistoria de chegada (entende-se por prova cada etapa)

8.9.     O piloto poderá ser examinado clinicamente antes, durante e após a competição, estando sujeito a desclassificação da Prova, caso negue-se ao exame.

8.10. O piloto poderá trocar de moto entre uma etapa e outra. Deve fazer comunicação por escrito ao diretor de prova ou membro da Organização da Prova e proceder a vistoria da nova moto.

ORDEM DE LARGADA

  1. A ordem de largada será conhecida através de sorteio público semi-dirigido em data e local definidos no Regulamento Complementar. A ordem do sorteio, obedecerá as colocações no atual campeonato, ou seja, serão sorteados os 5 primeiros colocados (de cada categoria) e a seguir os demais por ordem de inscrição. Esta ordem deverá ser diferenciada entre as etapas. (ou invertendo a ordem de largada ou invertendo grupos de largada ou através de novo sorteio). NA PRIMEIRA ETAPA DO CAMPEONATO  A  LARGADA SERÁ DE ACORDO COM A ORDEM DE INSCRIÇÃO PARA TODAS AS CATEGORIAS.
  2. O intervalo de largada entre os concorrentes será definido pela Direção de Prova, não podendo ser inferior a um minuto para a categoria MASTER e não inferior a 20 segundos para as demais categorias.

10.1. Deverão largar na ordem: MASTER / SENIOR /  OVER 40 / JUNIOR / OVER 50 / NOVATOS E NOVATOS REGIONAL.

10.2. A largada é de responsabilidade de cada participante, baseado na hora oficial e na lista de largada fornecida pela organização da prova.

10.3. Em principio as largadas serão automáticas. Porém, quando o Regulamento Complementar informar que a Largada é Manual, a organização colocará um PC de LARGADA (roteiro com tempo fixo) visando confirmar a passagem do piloto no seu horário ideal de largada. Não largar no horário ideal perde 300 pontos.  

PLANILHAS

  1. A planilha deverá fornecer: a quilometragem do trecho, a simbologia (indicações do roteiro), a velocidade média horária de cada trecho, o tempo acumulado em cada PMM (Ponto de Mudança de Média) e as observações pertinentes a cada caso, ESPECIALMENTE AS QUE INDIQUEM RISCOS PARA OS PILOTOS.

11.1. Por trecho, entende-se o percurso situado entre dois pontos onde o odômetro deva ser “zerado” e/ou a velocidade média seja alterada.

11.2. Serão fornecidas aos participantes, e somente a estes no início da Prova, com pelo menos 60 (sessenta) minutos de antecedência a sua hora ideal de largada.

11.3. Não poderão ser entregues de forma parcelada na competição.

11.4. Poderão conter médias para tempo seco e para chuva.

11.5. Serão em formato ROLL BOOK, de largura 57mm (± 2mm), com comprimento no mínimo de 25cm.

11.6. A simbologia deverá ser simples e clara, procurando mostrar apenas o necessário à identificação do roteiro, obrigatoriamente na seqüência Km, desenho referência, valor, tempo, observações.

11.7. Nos símbolos usados, a “bolinha”, que identifica a posição do concorrente, estará sempre na posição inferior do diagrama.

11.8. Os ângulos da simbologia deverão representar com a melhor fidelidade possível, os ângulos reais das encruzilhadas e bifurcações.

11.9. Os obstáculos que, por não serem facilmente visíveis, possam representar perigo para os pilotos, devem, OBRIGATORIAMENTE, estar bem assinalados na planilha. Exemplo: arames esticados, cercas, cancelas, valas, galhos, etc.

11.10.  A (s) entrada(s), desvios ou bifurcações, de mesmo sentido que situar(em)-se a menos de 50 m de alguma entrada, desvio ou bifurcação pertencente ao roteiro (a ser referida na planilha) também deverão constar da planilha, sob pena de cancelamento do PC.

11.11.  Os desenhos das planilhas deverão seguir, o mais fielmente possível, o quadro de desenhos padronizados (anexo 1 deste regulamento).

11.12.  Os caracteres de indicação da quilometragem na planilha, devem ter o tamanho mínimo de 22 na fonte arial do Microsoft Word.

11.13.  A Organização da Prova poderá recolher a planilha no final da Prova, podendo o piloto sofrer penalização de 300 pontos, desde de que devidamente avisado no Regulamento Complementar da prova

INDICAÇÕES QUILOMÉTRICAS

  1. As medidas serão sempre em KM (quilômetros), com subdivisão entre 10 ou 50 (dez ou cinqüenta) metros, dependendo do tipo de velocímetro com o qual a prova foi levantada. Deverá constar do regulamento complementar o tipo de velocímetro.

12.1. As indicações quilométricas referem-se sempre a posição da bolinha, que é o local onde o levantador da prova estava na hora em que visualizou e desenhou a planilha. Este ponto dista cerca de 3 metros da referencia em questão. Por exemplo, no caso de um cruzamento, a bolinha é um ponto imaginário 3 metros antes do cruzamento. Este é o ponto exato de aferição do velocímetro, e calculo do PC, caso esteja nesta referencia. Os PC’s que forem anotados fora deste ponto, deverão ter seu tempo corrigido para a nova referencia quilométrica. Isto deve ser observado, principalmente em referencias que envolvem áreas muito grandes, e ou médias horárias muito baixas.

12.2. As velocidades serão dadas em km/h (quilômetros por hora) e representadas por números inteiros.

12.3. A velocidade média máxima em estradas de terra não poderá ser superior a 66 km/h, e em trechos de asfalto, 69 km/h, devendo-se evitar velocidades médias elevadas.

12.4. Em hipótese alguma a velocidade média exigida no trecho, poderá ser superior à permitida pelo Código de Trânsito para o local.

12.5.   É proibido o uso de trajetos que conduzam aos concorrentes percorrerem o mesmo trecho simultaneamente em contramão, a não ser em deslocamentos dentro de cidades ou estradões.

IDENTIFICAÇÃO DO PILOTO

  1. Deverá ser feita através do jaleco (ou similar) numerado a ser fornecido pela Organização, e por sua Carteira de Habilitação ou Identidade. O jaleco será facultativo. A Organização da Prova poderá solicitar a devolução do jaleco no final da prova.

12.1 Não será permitida a participação de pilotos menores de 18 anos.

IDENTIFICAÇÃO DA MOTO

  1. Será feita através do numero do chassi e por numeração adesiva que deverá ser fornecida pelo Organizador.

14.1. A documentação da moto e do piloto é de única e exclusiva responsabilidade do concorrente ou piloto.

CONSTITUIÇÃO DA PROVA

  1. A Prova será constituída de trechos de regularidade, neutralizados, deslocamentos e testes especiais.

15.1. Trecho de regularidade é o que tem definida a velocidade média, e na qual cumpre ao piloto manter-se com a melhor precisão possível.

15.2. Neutralizado é um ponto do roteiro, em que é dado um tempo de parada para o piloto.

15.3. Deslocamento é um trecho em que é dado um tempo máximo para ser percorrido. Nele, não há média horária definida, sendo normalmente usado para travessias de locais povoados, sendo, contudo, para efeito de calculo deste tempo, um valor de, no máximo, equivalente a uma média de 30Km/h. Especialmente nestes trechos o piloto deve observar, rigorosamente, as leis de trânsito.

15.4. Em casos de deslocamentos em asfalto ou vias rápidas, deverão seguir as leis de trânsito vigentes nos trajetos, com velocidade nunca superiores a 80Km/h.

15.5. Cada etapa do campeonato deverá ter, no mínimo, 5 horas de prova ou 150 Km de extensão.

TESTES ESPECIAIS

  1. Poderá haver testes especiais de velocidade (TVE) e “Non Stop” (TNS) durante as competições, mas não serão válidos para pontuação no campeonato.

ALTERAÇÕES NO ROTEIRO

  1. No caso de algum imprevisto natural, com rio cheio, barreira ou nova estrada, por exemplo, que impossibilite a passagem ou provoque alguma alteração do roteiro, corre por conta dos concorrentes procurar os meios que o conduzam o mais brevemente ao roteiro original. Seus tempos ideais permanecerão os mesmos, desde que o imprevisto tenha ocorrido a todos os pilotos da categoria. No caso do imprevisto acontecer no meio de uma categoria, os PC’s afetados por esta situação devem ser cancelados para esta categoria, uma vez que não houve igualdade de condições para todos os pilotos da categoria.

17.1. No caso de impossibilidade de continuação no roteiro, por ação de agentes externos à Prova, não identificados em 16, como proprietários dos caminhos ou autoridades policiais serão anulados os PC’s colocados além deste ponto, para as categorias afetadas pelo ocorrido. A critério da Direção da Prova, e de acordo com as características do trajeto, os PC’s colocados além do neutro mais próximo, poderão ser validados.

ALTERAÇÕES NA PROVA

  1. Em caso de mudança de horários, por força maior ou motivos técnicos, o Diretor de Prova e/ou organizador deverá comunicar imediatamente, pelos meios disponíveis, a todos os pilotos inscritos.

18.1. Se por qualquer motivo de força maior, ou de segurança, a Prova não puder ser realizada, os Organizadores, Promotores, Patrocinadores e a CBM, não serão obrigados a nenhuma indenização, além da devolução das inscrições efetuadas.

APOIO

  1. Nas dificuldades, os concorrentes devidamente identificados poderão ajudar-se na transposição de obstáculos. Exceto em caso de risco de vida, não será permitida a ajuda de pessoas estranhas à Prova.

19.1. Também não será permitido que quaisquer concorrentes sejam acompanhados por outras motos (inscritas na Prova ou não), com a finalidade de lhe prestar apoio físico ou de outra espécie. Tal fato poderá ser comprovado pelos registros de passagem nos PC’s, ou pelos fiscais de PC’s

19.2. A não observância deste artigo, implica na desclassificação do(s) concorrente(s) faltoso(s).

CRONOMETRAGEM – POSTOS DE CONTROLE

  1. A cronometragem será feita com base num tempo padrão, preferencialmente a hora oficial do estado, sempre que disponível na cidade de largada.

20.1. Os PC’s serão colocados em pontos aleatórios do percurso, de pouca visibilidade a distância e localização conhecida unicamente pela Direção da Prova.

20.2. PC deverá ser sinalizado por uma bandeira amarela, com dimensões mínimas iguais a 30×30 cm (trinta por trinta), que deverá estar colocada no ponto de marcação da passagem dos concorrentes.

20.3. Os concorrentes, ao avistarem a bandeira amarela, ou o “funil” de chegada no PC (desde que estejam em seu roteiro atual), deverão dirigir-se aos fiscais, em linha reta e sem parar ou apoiar-se em qualquer obstáculo. No “funil”, devem parar, se assim o fiscal decidir, e terem seus tempos de passagem registrados, somente prosseguindo após a liberação do fiscal.

20.4. O concorrente terá seu tempo registrado, ao passar no ponto que marca o local do PC.

20.5. Só serão válidos os PC’s realizados por, no mínimo, duas pessoas e utilizando-se de, no mínimo um Coletor de Dados Eletrônico.

20.6. A segunda pessoa anotará manualmente apenas o número da moto e a ordem que ela passou no PC. Caso uma moto tenha sido anotada no papel e não conste no coletor de dados, a direção de prova dará o tempo desta moto como sendo o tempo médio entre a moto imediatamente anterior e posterior, a esta, na anotação do coletor de dados eletrônico.

20.7. Os PC’s poderão ser de roteiro, ou de roteiro e tempo (mistos).

20.8. PC de roteiro visa apenas confirmar a passagem do concorrente, dentro de um intervalo de tempo definido. Será prioritariamente usado em locais de difícil passagem, sujeitos à congestionamentos e também onde haja possibilidade de se cortar caminho. Poderá ser usado dentro de trecho de deslocamentos e será permitida a anotação manual.

20.9. O concorrente terá que chegar no PC, por caminho pertencente ao roteiro e no sentido do deslocamento da Prova. Caso contrário, perde os pontos relativos ao PC de roteiro.

20.10.  PC de roteiro vale 900 (novecentos) pontos fixos. Se o concorrente não passar por ele, ou adiantar-se mais do que 5′ (cinco minutos), ou atrasar-se mais do que 20′ 05″ (vinte minutos e cinco segundos), ou chegar nele por caminho diferente ou de direção oposta ao roteiro, perde 900 (novecentos) pontos. Excetua-se neste caso, o PC de vistoria, que é regulado conforme o item 8.7.

20.11.                O PC misto visa conferir a navegação (manutenção da média) e será sempre, também de roteiro. Não há PC exclusivamente de tempo. O PC misto vale até 1.800 (mil e oitocentos) pontos, sendo 900 (novecentos) pelo roteiro e 900 (novecentos) pela manutenção da média horária.

20.12.                O concorrente perde 1 (um) ponto por segundo de atraso em relação a sua hora ideal de passagem pelo PC, descontada a tolerância de 5″ (cinco segundos). Além deste tempo de atraso e até 20′ 05″ de atraso, serão imputados 900 (novecentos) pontos fixos. Além de 20′ 05″ de atraso, ou não passando no PC, o concorrente perde 1.800 (mil e oitocentos) pontos.

20.13.                O concorrente perde 3 (três) pontos por segundo de adianto em relação a sua hora ideal de passagem pelo PC, sem margem de tolerância. Além de 5′ (cinco minutos) de adiantamento, o piloto perde 1.800 (mil e oitocentos) pontos.

20.14.                Resumo, para todas as categorias:

 

5’ ou +

Até 5’

0” a 5”

6” até 15’ 05”

de 15’ 06” a 20’ 05”

20’ 06” ou +

 

 

1.800

3 a 900

0

1 a 900

900

1.800

 

20.15.                A tolerância de passagem no PC (Posto de Cronometragem) será de 5” (cinco segundos) por  atraso. Para adiantamento na passagem HAVERÁ UMA TOLERÂNCIA DE 3 SEGUNDOS.

20.16.                O PC poderá ser anulado para uma ou mais categorias.

20.17.                Para efeito de contagem de pontos perdidos, no caso de haver mais de uma anotação de passagem, valerá a primeira passagem do concorrente pelo PC.

20.18.                Cancelamento de PC.

20.18.1. Se constatado erro na planilha (pela Organização), somente terá validade o PC localizado após o 2 PMM subseqüente. Entende-se também como PMM os neutralizados técnicos. Caso a organização considere esta quantidade de PMM insuficiente, poderá estender a não validade dos PC’s por mais alguns trechos.

20.18.2. Caso ocorra bloqueio ou fechamento de um trecho da Prova, a Organização terá a faculdade de cancelar total ou parcialmente os PC’s do trecho. Este caso se aplica somente a problemas causados pela Organização da Prova, tais como referência errada ou informações inverídicas, ou impedimento pelo proprietário de terrenos, sítios, fazendas, etc.

20.18.3. Considera-se erro de tempo acumulado para cancelamento de PC, somente aquele erro anterior ao PC, sendo desconsiderado erro no fechamento do PMM.

20.18.4. A CBM reserva-se o direito de realizar, durante uma ou mais provas deste Campeonato, um ou mais PCs totalmente eletrônico. As regras a serem adotadas nestes PCs, serão estabelecidas em um adendo a este regulamento e devidamente avisado no Regulamento Complementar da prova.

20.18.5.    Nas provas com apuração através de GPS , será ofertado ao piloto a possibilidade de um segundo aparelho GPS como um Backup para eventuais problemas que possam haver com o equipamento de cronometragem .

             Caso o piloto opte por utilizar somente 1 equipamento e o mesmo venha a sofrer algum dano no decorrer da prova , será utilizado o critério de manter-se uma  média ponderada da posição do piloto até o momento em que se tenha cronometragem , desde que a prova não apresente nenhuma dificuldade extra aos participantes no trecho ” não cronometrado ” , caso em que ocorra um trecho em que os pilotos percam muitos pontos acima da média, o concorrente com problemas no equipamento receberá uma pontuação acima do ultimo concorrente de sua categoria .

 

            Pelas caracteristicas dos equipamentos utilizados, não existe a possibilidade de ” erros intermitentes ” ou seja , ou funciona ou não funciona , portanto , erros em algum PC especifico, não serão considerados. 

CLASSIFICAÇÃO E PONTUAÇÃO

  1. A classificação na Prova, será feita por ordem crescente de pontos perdidos durante a competição. A quem perder o menor número de pontos, cabe o primeiro lugar, e assim sucessivamente.

21.1. A classificação e pontuação do piloto em cada etapa do Campeonato, será exclusivamente por categoria, não havendo classificação ou pontuação pelo geral da Prova.

21.2. Para obter classificação na etapa, o piloto deverá ter passado em pelo menos 50% (cinqüenta por cento) dos PC’s ativados, com pontuação igual ou inferior a 900 (novecentos) pontos. Aos que não obtiverem este desempenho, não será atribuída classificação na Prova ou pontuação para o Campeonato.

21.3. Em caso de empate no total de pontos entre dois ou mais competidores, o critério de desempate na etapa será:

  • Maior número de PC’s com 0 (zero) ponto perdido.
  • Persistindo o empate, deve-se passar para menor pontos nos PC’s em ordem inversa, do ultimo ao primeiro e assim sucessivamente.
  • Persistindo o empate, a vitoria será dada ao piloto mais velho.
  • Persista o empate será feito um sorteio público para identificar o vencedor.

21.4. A pontuação a ser atribuída aos pilotos por etapa:

 

1° lugar – 25 pontos

6° lugar – 15 pontos

11° lugar–10 pontos

16º. lugar–05 pontos

2° lugar – 22 pontos

7° lugar – 14 pontos

12°lugar– 09 pontos

17º.lugar–04 pontos

3° lugar – 20 pontos

8° lugar – 13 pontos

13° lugar– 08 pontos

18º. lugar–03 pontos

4° lugar – 18 pontos

9° lugar – 12 pontos

14° lugar–07 pontos

19o.lugar–02 pontos

5° lugar – 16 pontos

10° lugar–11 pontos

15° lugar– 06 pontos

20º. lugar – 01 ponto

 

 

21.5. Ao final do Campeonato, será proclamado Campeão, o piloto que houver somado o maior número de pontos, em cada categoria.

21.6. Em caso de empate no total de pontos entre dois ou mais competidores de uma categoria, o critério de desempate para definir o Campeão será: · melhor colocação para quem tiver maior número de primeiros lugares. Persistindo o empate, passa-se a considerar o maior número de segundos lugares e assim sucessivamente. Se mesmo assim persistir o empate, terá melhor classificação o piloto que obtiver a melhor colocação nas etapas em ordem inversa.

21.7. Haverá critério de descarte de DUAS ETAPAS  N-2 no Campeonato. Poderá  ser descartada etapa em que o piloto não tenha participado.

21.8. Haverá critério de  N-1 (PC) na etapa.

DEVERES DO PILOTO

  1. É dever de todo piloto nas competições:

22.1. Manter o mais alto espírito desportivo para com os demais concorrentes, antes, durante e após a competição.

22.2. Respeitar todas as disposições constantes no presente Regulamento, no Regulamento Complementar e seus adendos, bem como as disposições do Código Brasileiro de Motociclismo e Código Nacional de Trânsito.

DEVERES DA ORGANIZAÇÃO

  1. São deveres da organização em cada etapa:

23.1. Fornecer trecho específico para aferição da quilometragem ou confeccionar a planilha sem média no primeiro trecho, (deslocamento), o qual servirá como aferição.

23.2. Pelo menos 15 minutos antes da divulgação dos resultados, afixar os horários de passagem de cada categoria , ou distribuir ficha individual de passagem de cada piloto, possibilitando aos concorrentes, a conferência dos lançamentos dos dados.

23.3. Após a divulgação do resultado de cada categoria, deverá apresentar ficha de desempenho da categoria, onde conste os pontos perdidos de TODOS os pilotos em TODOS os PC’s.

23.4. A Organização deve informar, até 60 (sessenta) minutos antes da largada, o critério de médias, tempo seco ou chuva.

23.5. Entregar a Comissão da FPM e Comissário da CBM, os resultados da Prova na seguinte forma:

23.5.1.     Ficha Técnica da Prova;

23.5.2.     Classificação das diversas categorias;

23.5.3.     Planilha de pontos perdidos das categorias, onde constem TODOS pontos perdidos em TODOS os PC’s, numa única folha;

23.5.4.     Fichas de inscrição devidamente preenchidas.

23.6. Providenciar a abertura de todas as porteiras, cancelas e afins, pertencentes ao roteiro, evitando assim, que somente o primeiro piloto perca tempo nesta tarefa. Esta tarefa deverá ser feita por membro da Organização, que assume a condição de “piloto zero”.  Haverá pelo menos dois “Limpa trilhas”  que darão auxilio ao piloto. Eventuais problemas mecânicos deverão ser providenciados após a prova pelo piloto ou sua equipe.

23.7. Entregar ao Comissário da FPM  e CBM cópia dos ofícios enviados pela Federação, às autoridades competentes informando sobre a realização do evento.

23.8. Sinalizar de forma clara, os caminhos que não possam ser facilmente identificáveis por referências na planilha.

PENALIZAÇÕES

  1. O clube e/ou organizador que não cumprir com os deveres estabelecidos neste regulamento, poderão sofrer penalizações pecuniárias no valor de uma inscrição para cada item não realizado, até a anulação de prova e consequente perda do direito de realizar prova válida pelo Campeionato Paulista no(s) ano(s) seguinte(s).
  2. É proibido qualquer movimento, pressão ou manifestação dos pilotos, na véspera, no dia, ou após a competição, contrário às decisões dos Comissários Desportivos, Organizadores e Representante da CBM, acerca da Prova ou Campeonato. Tal atitude será punida com a suspensão do(s) faltoso(s), por no mínimo uma Prova do Campeonato

25.1. Nas Provas, os pilotos poderão ser penalizados pelas seguintes faltas:

  1. a)informação errada ou incompleta na ficha de inscrição…………………………………………………………… desclassificação
  2. b)manobras desleais contra outros concorrentes………………………………………………………………………… desclassificação
  3. c)troca de moto ou piloto durante a Prova……………………………………………………………………………………. desclassificação
  4. d)alteração, supressão ou inclusão de inscritos no jaleco e/ou adesivos oficiais……………………….. desclassificação
  5. e)cortar caminho por cima de plantações, cortar cercar e outros atos contra propriedade privada…….. 300 pontos
  6. f)ao chegar no PC (sentido correto) , tentar de qualquer forma avisar aos outros pilotos,
    da localização deste………………………………………………………………………………………………………………….. desclassificação
  7. g)passar pelo PC (em sentido correto) e retornar em sentido contrário ao da Prova, pelo PC…………. 1.800 pontos
  8. h)chegar no PC por sentido contrário ou por caminho diferente do roteiro………………………………………….. 900 pontos
  9. i)desrespeito às leis de trânsito…………………………………………………………………………………………………………….. 300 pontos
  10. j)pilotagem perigosa, excesso de velocidade, exibicionismo, em localidades habitadas, etc……………. 300 pontos
  11. k)não respeitar fila de chegada no PC………………………………………………………………………………………………….. 300 pontos
  12. l)tumultuar o trabalho do PC com pedidos insistentes e reclamações………………………………………………… 300 pontos
  13. m)parar no campo de visão do PC, a qualquer pretexto, mesmo por tombo ou defeito mecânico,
    ou ainda, andar em velocidade tão lenta que necessite apoiar o corpo em algum obstáculo, ou colocar o(s) pé(s) no solo………………………………………………………………………………………………………….. anotação imediata do tempo + 300 pontos
  14. n)caso a Organização exija a devolução da planilha no final da Prova e o piloto não o fizer……………… 300 pontos
  15. o)a moto pilotada sem capacete pelo piloto, mecânico ou qualquer pessoa durante a Prova. Entende-se Prova, a abertura do PC de vistoria de largada até o encerramento do PC de chegada………………………………………………………………. 300 pontos
  16. p)o piloto conduzindo qualquer moto sem o uso adequado do capacete durante a prova. Entende-se prova, desde a abertura do PC de vistoria de largada até o encerramento do PC de chegada………………………………………………………………. 300 pontos
  17. q)Passar no PC de LARGADA fora do horário (inicio do seu horário ideal até o inicio do próximo piloto) 300 pontos
  18. r)O piloto que sofrer duas desclassificações, poderá, a critério da Comissão de Enduro, ter suspensa sua participação em Provas (do Campeonato e extras), pelo prazo de até um ano.

PREMIAÇÕES

  1. Serão conferidos troféus para no mínimo 5 (cinco) primeiros colocados de cada categoria. 

RECLAMAÇÕES E PROTESTOS

  1. Reclamações contra a Prova ou piloto, deverão ser entregues por escrito à Organização, até 15 (quinze) minutos após a divulgação dos resultados, acompanhados de valor igual a 1 (uma) taxa de inscrição.

27.1. Protestos contra o resultado, deverão ser entregues por escrito à Organização, até 15 (quinze) minutos após a entrega da planilha de pontos perdidos por categoria, ou até 30 (trinta) dias, no caso de divulgação dos resultados em data diferente ao da Prova. Deverá ser acompanhado de valor igual a 1 (uma) taxa de inscrição.

27.2. Se a Organização não puder dar solução ao protesto, em até 30 (trinta) minutos após o prazo máximo para recebimento dos mesmos, deverá ser marcada nova data e local para entrega de resultados e troféus da categoria.

27.3. Se o protesto for procedente, o valor depositado retornará ao protestante, caso contrário, reverterá para o protestado.

DISPOSIÇÕES GERAIS

  1. Os participantes correm por conta e riscos próprios, não se responsabilizando a CBM,  os Organizadores, os Promotores, os Patrocinadores, o Clube Organizador, autoridades desportivas e pessoal em serviço na Prova, por qualquer acidente que lhes venha a ocorrer.

28.1. A apuração dos resultados será acompanhada pelo representante da Comissão de Enduro .

28.2. Todas as Provas serão supervisionadas por um comissário de Enduro, nomeado pela CBM (quando necessário), e a este será facilitado o acesso a todos os detalhes da Organização da Prova.

28.3. Para que sejam autorizados a promover e/ou organizar novas competições, os clubes e os organizadores deverão obedecer a este Regulamento.

28.4. Os casos dúbios, não previstos, as dúvidas, incorreções e divergências na interpretação do presente Regulamento serão decididos pelo comissário da CBM (quando necessário) ou pelo Diretor de Prova.

COMPETÊNCIAS

  1. Compete ao Diretor de Prova:
  2. a) decidir pela validade ou não, de PC situado após erro de planilha;
  3. b) decidir pela escolha de médias entre tempo seco ou de chuva, se a planilha possuir opção;
  4. c) decidir pela validade ou não, de PC situado após ação de agentes não naturais sobre concorrentes, descrito em 16.1;
  5. d) decidir pela aceitação ou não, de recurso impetrado por concorrente, contra outro concorrente;
  6. e) desclassificar piloto(s) por infração ao Regulamento;
  7. f)  decidir, juntamente com o Comissário da CBM ,  pela aceitação ou não de recurso contra resultado;
  8. Compete ao Comissário de Enduro, nomeado pela CBM:
  9. a) julgamento de protestos contra a Prova e/ou Diretor;
  10. b) julgamento da validade ou não da Prova para o Campeonato;
  11. c) julgamento de desclassificações e suspensões dos pilotos;
  12. d) aplicar punição à piloto que tenha cometido qualquer infração aos Regulamentos.

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